terça-feira, 27 de julho de 2010

A ciência e a paranormalidade!

Pesquisas sobre a força do pensamento indicam que algumas pessoas podem ter poderes inexplicados!

Muita gente considera a idéia de que possam existir fenômenos paranormais, como telepatia, telecinese, clarividência, uma tremenda besteira. O governo dos Estados Unidos não está entre eles. Há muito tempo, o exército, a marinha e o programa espacial americanos gastam milhões de dólares estudando fenômenos desse tipo.

Se, por um lado muitos cientistas rejeitam não só os métodos como o próprio objeto de estudos desse tipo de fenômeno, por outro, não são poucos os pesquisadores que se empenham em provar que a mente humana tem capacidades inexploradas. Álvaro Vannucci, professor do departamento de física aplicada da Universidade de São Paulo, conta como a estatística pode ser utilizada, por exemplo, para investigar a possibilidade de duas pessoas se comunicarem por pensamentos, ou telepatia. Uma pessoa fica sentada de frente para uma lâmpada. Cada vez que acende a luz, ela tem de dizer se tem alguém, atrás dela olhando para a sua nuca ou não. Pela estatística, se a pergunta for repetida um número grande de vezes, qualquer pessoa que está simplesmente chutando uma resposta acaba falando sim em 50% das vezes e não nos outros 50%. No entanto, nas pesquisas feitas usando esses método, algumas pessoas ditas paranormais acertam um número maior de vezes do que é esperado.

"A princípio, a física não aceita esses fenômenos". diz Vanucci. "Na telepatia, por exemplo, que ondas são essas que uma pessoa transmite para a outra? Como são constituídas? Por um lado, o rigor científico é bom. Tem um papel regulador, de não aceitar qualquer bobagem que é dita. Mas achar que a ciência conhece tudo é um erro. No século 19, as pessoas não conheciam a radioatividade, apesar de ela já existir."

FORÇA DO PENSAMENTO

Cientistas começam a considerar o papel da força do pensamento. No PubMed, respeitado site internacional de artigos científicos de medicina, uma busca por "intercessory prayer" revela uma série de artigos sobre o benéficio de alguém rezar por um doente. Alguns mostram um índice de melhora levemente mais alto entre pessoas por quem alguém rezou.

Mesmo que indiquem que a reza tem eficácia essas pesquisas não explicarãp como ela funciona. "A pesquisa científica, mesmo a mais tradicional, funciona dessan forma", diz o psiquiatra Alexandre Almeida, coordenador do Núcleo de estudos de problemas espirituais e religiosos. "Uma pesquisa isolada dificilmente prova alguma coisa. Até que se considere um fenômeno como um fato estabelecido, vão-se acumulando evidências. Uma pesquisa serve de base para a outra."

E vocês, acreditam em paranormalidade?


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